quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Aproximar-se-á a queda do sionismo?


Noticia 1

Noticia 2

Estas duas noticias expõem de forma clara os perigos que a revolução no Egipto levanta para o enclave sionista de Israel. O Egipto é a chave mestra para a domesticação e pacificação do mundo árabe, relativamente ao colonialismo sionista, como tal, se o governo fortemente pró-sionista de Mubarak cai, Netanyahu e respectivos compinchas estão em maus lençóis. Daí a importância de uma nova Intifada na Palestina, concertada com as revoluções nos países vizinhos. O estado israelita já se apercebeu dos perigos que corre desde o início, e sabe que a vitória da (verdadeira) democracia no Egipto (não a democracia tutelada pelo Império, como pretende Baradei) pode ser o início do seu fim.

Assim, é sumamente revelador ver a simpatia que os altos responsáveis da "única democracia do Médio Oriente" demonstram por todas as ditadura sanguinárias dos países árabes. Nas palavras de Netanyahu:

"I'm not sure the time is right for the Arab region to go through the democratic process"

Ou então, quando cita a Faixa de Gaza como a "signal warning of the risk that comes with asking the people what they want".

De facto, Israel, como mera colónia militarizada, vai contra o que os povos da zona querem, é um dos maiores obstáculos a qualquer democracia nacional na zona, e a sua destruição total é, pela mesma lógica, um serviço a um Médio Oriente melhor. A ver vamos, como as coisas evoluem...

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